A bacia hidrográfica do rio Paranaíba tem uma área de drenagem de 222,6 mil Km2 e é a segunda maior unidade Região Hidrográfica do Paraná, ocupando 25,4% da sua área.  Posicionada em região estratégica do Brasil, ocupa cerca de 2,6% do território nacional e inclui os estados de Goiás (63,3%), Mato Grosso do Sul (3,4%) e Minas Gerais (31,7%), além do Distrito Federal (1,6%). Ao todo são 197 municípios

Os reservatórios são os de São Simão que está operando com 59,87% de sua capacidade total, já o de Itumbiara está operando com 37,27% da capacidade do reservatório e volume útil de 14,23%; Nova Ponte  está trabalhando com 29,71% da capacidade do reservatório e 13,37% dimensão útil, situação mais crítica da bacia.

De acordo com os técnico do Igam, o trimestre novembro-dezembro-janeiro é o mais chuvoso em relação aos demais, agrega os meses de maior acúmulo de chuvas, que são provocadas pelo aquecimento diurno (chuvas de verão), pela frentes frias e a ocorrência do fenômeno Zona de Convergência do Atlântico Sul( ZCAS).

As previsões apontam que a precipitação deverá ficar com os valores dentro do normal. Para os especialistas não significa que os níveis dos reservatórios voltarão ao normal, pois o déficit de precipitação causado nos anos anteriores foi significativo. Conforme demonstra o gráfico, houve uma tendência de diminuição da precipitação ao longo dos anos e na última década as chuvas estiveram abaixo do normal.  A Defesa Civil apontou que os municípios com decreto de situação de emergência são: Gurinhatã e Ibiá.

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