Os membros da Câmara Técnica de Integração (CTI) do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH Paranaíba) elogiaram a dimensão social de duas iniciativas concretizadas com os recursos da cobrança pelo uso da água: o projeto “Revitalização Canal Santos Dumont”, na Bacia do Ribeirão Pipiripau, e o projeto “Reservação de Água em Pequenos Reservatórios Revestidos”, na Bacia do Alto Descoberto, ambos no Distrito Federal.

Em visita realizada na tarde do dia 18 de outubro, eles conheceram de perto as ações que proporcionaram disponibilidade hídrica e qualidade de vida a dezenas de famílias rurais. A revitalização do Canal Santos Dumont, por exemplo, possibilitou que os agricultores das regiões administrativas de Planaltina e Sobradinho aumentassem a produção de hortaliças, frutas e legumes, gerando renda e segurança alimentar. Inaugurada em setembro de 2020, a obra exigiu o aporte de R$ 1.850.000,00, executada por empresa contratada pela Abha Gestão de Águas, responsável pelo gerenciamento do projeto.

Já o projeto “Reservação de Água em Pequenos Reservatórios Revestidos” na Bacia do Alto Descoberto foi contemplado com investimentos de R$ 361.260,00 para armazenar a água da chuva e utilizá-la na irrigação em propriedades rurais.

Na oportunidade, os membros da CTI também receberam informações sobre o programa “Produtor de Água do Ribeirão Pipiripau”, financiado pelo governo federal e gerenciado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), cujo foco é o estímulo ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

As visitas fazem parte da estratégia de promover reuniões itinerantes entre os membros da CTI, de modo a ampliar o conhecimento sobre a região abrangida pela Bacia do Rio Paranaíba, verificar as ações implementadas pelo Comitê e, principalmente, constatar na prática os benefícios proporcionados por essas ações. Esta visita foi realizada com o apoio da Associação de Usuários de Água do Canal de Abastecimento do Núcleo Rural Santos Dumont (Aucasdu), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa).